chacais velhos encarnados
em ovelhas gordas
todos sem presas,
uns sem dentes e a maioria sem cabelos
pastam em verdes campos de
memórias, lembranças (lambanças...) e delírios
riem babentos
e quase senis
esperando pelo abate
ou pela morte natural
(o que vier primeiro está bom...)
lembram de triunfos de antanho
velhos planos de conquistar o mundo
(aquele “mundo, mundo vasto mundo”!)
das revoluções (há!)
das dinamites (bah!)
das explosões (que não houveram!!!)
e dos palcos...
agora
apagam-se as luzes
e
baixam
as
cortinas
- Aplausos, aplausos, aplausos!
(- ouço ao longe um BRAVO!?)
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