2014/03/13

POESIA BARATA E SEM VALOR NENHUM





A lua
O miado de um gato
O avião que corta o céu
As estrelas cintilantes
O lixo espalhado
O farol do carro que faz a curva
E espanta as baratas na sujeira
As poças de água na rua
Os passos que se vão
As luzes nas casas que se apagam
Mais um dia que termina, e
Logo o despertador vai acabar com toda essa poesia ordinária



2 comentários:

Silvio Barreto de Almeida Castro disse...

Caba não. Amanhã começa tudo novamente. Até o fim.

VICIADOS EM CAFÉ disse...

Essa é a nossa sina.