2012/07/23
ODE AO TEMPO PASSADO
onde os bares de antanho
as conversas
os planos e projetos
as discussões filosóficas
os banhos de água mineral
nas mesas de bares
as cervejas ruins
o Ivan se metendo nas conversas
os pés-sujos cinco baratas
cachaças com patcholi
aranhas e escorpiões
onde a juventude meu deus
teu amigo petista roxo
sempre um passo atrás de nós
a lata de tinta azul-royal
(francamente!)
os ensaios
aquele monólogo para duas pessoas
os palcos
a plateia
aquela feijoada tarde da noite
(quando não alta madrugada)
o Lalá e sua indigestão
cadê tudo isso
cadê a Caxuxa
não, não me responda...
o “relativo”
o luso da “baca”
os balcões, tantos
o Terraço Itália...
(ok, choveu naquele dia...)
o mundo era nosso!
os anos passaram tão rápido
veja quanto ficou para trás
e nós seguimos em frente
e veja só Vadinho
num momento de distração
ficamos com barriga
sem cabelos
e nos perdemos numa encruzilhada qualquer
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6 comentários:
LINDOOOOOOO!
É a vida e ainda assim, é bonita.
Beijos
Mirze
um comentário é pouco necessitamos de uma loucura dessas. Ao menos mais uma...
Pois é velho Amigo, o tempo está passando e temos que parar de "combinar" e fazer (logo). Não digo que beberei aquelas quantidades pantagruélicas, mas me esforçarei até onde meu fígado (também velho) agüente.
Sigamos, pois a vida é curta e a estrada é looooonga!
Sem nostalgia, arranque Vadinho de frente da TV na hora da novela e o arraste debaixo de porrada para o bar.
creio serem desnecessárias as porradas, basta a menção da palavra bar
Silvio, vc tem razão.
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