(ou como pensam os ratos)
Visionário como um rato de bordo
Que vê o mar encrespar
O horizonte escurecer
O céu tomar cor de chumbo
Ao perceber que o balanço do mar está mais forte
Que carga já saiu do lugar mais vezes que o normal.
Preso a um pedaço de pau
Salto no mar, e
De longe vejo o navio afundar.
E equilibrado em tão frágil prancha
Penso:
-Vão-se os anéis e ficam os dedos.
2 comentários:
MUITO BOM!
Parabéns, Roberto!
Beijos
Mirze
O imediato surdo demorou para soltar a escota, deu nisso...
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