Tinha a vontade de escrever uma história sobre uma terra que vivia sob a sombra de reis barbudos, severos, gigantes e belicosos.
Que viviam em lutas constantes, destruindo tudo à sua volta, não respeitando vilas, famílias plantações.
Espalhando a morte e a peste, doenças e pragas pelos quatro pontos cardeais.
Teria também nessa história, como costumam acontecer nessas narrativas, dragões cuspidores de fogo e devoradores de donzelas, muitas donzelas. Ah! Heróis também teriam a sua vez, haja vista que não durariam muito, afinal se lutar com gigantes não é moleza, imagine somado a essa miséria ainda tivessem dragões?
Muito e muito tempo se passaria até que alguém, talvez um estrangeiro, eles sempre fazem suas avarias por onde passam, daria um jeito nesses gigantes e dragões, e por fim se casaria com a última donzela do vilarejo, claro que ele teria ainda de esperar uns anos, que por causa dos excessos dos dragões, a última donzela estaria com sete anos de idade...
Já ficou imaginando as aventuras que o estrangeiro viveria!
Afinal ele teria que empregar seu tempo, paciência e energia em alguma coisa, enquanto a sua donzela estivesse crescendo.
Depois de matar gigantes, dragões, praticar um ou outro estupro (pense na donzela, como demoram a crescer!), roubo de cavalo, ele iria explorar outras vilas, outros países e quem sabe, procurar uma outra donzela menos complicada.
Sim seria uma grande história, com um pouco de boa vontade de minha parte, tornar-se-ia uma grande saga.
Mas a preguiça...
De mais a mais, tenho lá meus problemas com donzelas..
2 comentários:
Agora me interessei pela história!
Vem aí o carnaval! A donzela está crescendo e nós seus leitores esperando.
A idéia é fantástica!
Abraços
Mirze
Farei uma profunda reflexão sobre isso...
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